No Paraná, partidos e candidatos ainda debatem sobre quem deve apoiar quem. Alguns partidos querem se livrar de companhias que consideram indesejáveis, como acontece com Beto Richa, que se oferece para todos mas ninguém o quer por perto – até mesmo no condomínio de apoio à reeleição de Cida Borghetti, de que o PSDB do ex-governador devia fazer parte.
Já o MDB tenta de tudo para ter Osmar Dias (PDT) como o candidato a governador de sua preferência. Só vai ficar sabendo na terça-feira, dia que Osmar prometeu dar resposta definitiva, mas até agora envolta no mais profundo mistério.
Felizmente, no entanto, no Paraná as desavenças e as definições estão se dando em clima civilizado. Nada parecido com o que aconteceu neste sábado (28) em Porto Velho (Rondônia) durante a convenção do MDB para lançar Maurão de Carvalho ao governo e Valdir Raupp à reeleição para o Senado.
Cenas de pancadaria, troca de acusações, tapas no rosto e destruição de portas de vidro e cadeiras da sede do diretório marcaram a convenção, que expôs lavagem explícita de “roupa suja”, em público, entre os grupos considerados rivais dentro do partido.
Agora “ninguém quer o Beto Richa por perto…”? Não se respeita mais nada então? Que tipo de bandidagem é essa que abandona um comparsa assim, sem mais nem menos? Ôrra!