O senador Alvaro Dias, candidato a presidente pelo Podemos, se reuniu com Ratinho Jr., candidato do PSD ao governo do estado, na tarde desta quinta-feira, em Brasília. Embora o que se revelou do encontro tenha sido apenas a troca de salamaleques entre as duas partes, a reunião deve ser vista como um gesto simbólico de importância maior e mais grave do que parece.
Pode ter simbolizado mais um passo de Alvaro para levar o irmão Osmar Dias (PDT) ao isolamento político e à possível inviabilização de sua candidatura à sucessão estadual. Ao firmar um pacto de não agressão com Ratinho Jr., o senador dá sinais de que não lhe agrada ver Osmar concorrendo ao governo, hipótese que o obrigaria a retribuir o apoio que o irmão lhe dá na disputa pela presidência da República.
Apoiar o irmão quebraria a corrente de unanimidade das forças políticas do Paraná que Alvaro persegue. Seu projeto é ficar neutro quanto à eleição para o governo estadual e, assim, garantir apoio e palanque de todos os que disputarem as eleições no estado, e não apenas do irmão. Com Osmar candidato, a postura natural dos demais concorrentes que compõem o grupo de Beto Richa, seria se alinhar a outro presidenciável, no caso Geraldo Alckmin, e com isso dividir o eleitorado paranaense que Alvaro quer manter cativo.
Para consolidar sua condição de neutralidade quanto à disputa no Paraná, Alvaro teria dito a Ratinho Jr. que procurasse uma composição com Osmar Dias. E teria dito o mesmo para o próprio Osmar em contatos mantidos antes e depois da reunião em Brasília.
Osmar não está convencido desta possibilidade e não lhe agrada a hipótese de se render à ideia de retirar sua própria candidatura e, sem contestação, entregar o Paraná ao mesmo grupo político vinculado a Beto Richa que hoje domina o estado por mais alguns bons anos, apesar dos baixos índice de aprovação que as pesquisas demonstram.
“Apoiar o irmão quebraria a corrente de unanimidade das forças políticas do Paraná que Alvaro persegue. Seu projeto é ficar neutro quanto à eleição para o governo estadual e, assim, garantir apoio e palanque de todos os que disputarem as eleições no estado, e não apenas do irmão.”
Vou considerar que o ContraPonto expressa o que o candidato do P(h)odemos pensa.
É ou não é um senador-candidato submarino, aquele que quando tem problema, mergulha e desaparece, ou então um candidato satélite, que fica voando acima dos problemas, apenas observando?
A oportunidade do Paraná se livrar de um monte de lideranças retrogradas é agora. E aparentemente esta ao alcance do Osmar fazer isso. Mas ai tem que se desvencilhar da âncora que é o irmão submarino e cuidar da vida dele.
O PDT tem candidato fortíssimo que é o Ciro. Ponto final na disputa que o alvaro, olhando para o espelho e de costas para a realidade, quer fazer. Típico de chorão que tá pouco se lixando pro Brasil e principalmente para o Paraná.
E de mineiro o alvaro não tem nada. No PR do século XXI tem que escolher lado e bater forte no lado oposto. E fazer uma faxina pelo voto popular. E tentar aproximar o richa, os sarney de Maringá os ratinhos, da cadeia, que eles fazem por merecer faz tempo.
Na verdade ratinho será candidato a vice de Álvaro