(por Ruth Bolognese) – O Paraná tem a terceira maior população carcerária do Brasil, depois de São Paulo e Minas Gerais, segundo dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça, Infopen/2016.
De um total de 51.400 presos quase 10 mil – 9.826 – estão nas condições inimagináveis das Delegacias de Polícia. A Associação dos Delegados de Polícia vem fazendo, há mais de ano, solicitações ao governo Estadual para reduzir essa ocupação, praticamente sem resultado algum.
Pelas fronteiras do Paraná com o Paraguai é que passa grande parte do armamento pesado e de drogas que abastece o tráfico no Rio de Janeiro.
Pela situação e pelos dados, a presença do ostensiva e extensiva do Exército é necessária para cobrir os contingentes insuficientes da Polícia Federal que hoje guarnecem a fronteira.
Até porque a questão da intervenção do Exército no Rio de Janeiro é muito mais um produto de marketing do que solução para o problema que vai combater.
Tudo a ver com o governo Beto Richa.
Falar em “governo” Beto Richa é falar do que não existiu nem mais vai existir; temos que falar nos “efeitos” desse (des) governo que arrasou o erário público, confiscou aposentados e pensionistas, arrochou o servidor público e o contribuinte, deixa um rastro de corrupção e malversação de dinheiro público, nepotismo familiar que custa aos paranaenses mais de 1 milhão/ano, e essa situação carcerária anômala conjugada com o salvo-conduto para armas e drogas pelo nosso território para suprir a bandidagem nos outros Estados. A situação para o sucessor não é boa, está na hora dos paranaenses serem responsáveis na hora de votar.