As eleições deste ano guardam lições importantes sobre o modo como se faz política. Castelos desmoronaram; forças desconhecidas foram subestimadas. E o resultado foi uma avalanche de novidades até há pouco tempo impensáveis. Tudo isso vai exigir tanto dos que militam nas política quanto dos que analisam o cenário um modo de agir diferente, um olhar para o que parecia invisível.
Mas têm de mudar também o jeito de fazer pesquisas eleitorais. O mais famoso e prestigiado instituto de pesquisas do país, o Ibope, acumulou uma série de erros que serão registrados na história. No quadro abaixo, você verá (em vermelho) o que o Ibope previa 24 horas antes de os eleitores irem às urnas. Em azul, o resultado verdadeiro – muito distante das projeções da véspera.
Tem alguma coisa errada nisso tudo. Ou o eleitor “engana” as pesquisas ou as pesquisas – pelas técnicas que utilizam – já se mostram incapazes de medir as verdadeiras tendências.
http://www.osul.com.br/heinze-vence-para-o-senado-e-derrota-todas-as-pesquisas/
Acho que a pressa na divulgação dos resultados leva a erros assim… seja no planejamento atabalhoado, seja depois na divulgação, sem análise aprofundada. Em pesquisa é importante dar atenção para tendências, um candidato pode estar na frente, porém com viés de baixa; e outro pode estar atrás, porém com viés consistente de alta…
Ou picaretagem criminosa. Federais neles !