Será a partir das 13 horas desta segunda-feira o velório de Nêgo Pessôa, como era mais conhecido o jornalista Carlos Alberto Anciutti Pessôa, falecido pela manhã. Será numa das capelas do Cemitério Municipal.
Filho de Matilde Anciutti e João de Mattos Pessôa, o jornalista Carlos Alberto Pessôa nasceu em Irati, mas veio para Curitiba em 1959 para fazer o científico no Colégio Estadual do Paraná.
Começou a escrever na revista Panorama a pedido de Cícero Cattnai. Sua primeira reportagem foi uma história sobre o futebol e suas raízes. Depois, trabalhou no Diário da Tarde, Gazeta do Povo, O Estado do Paraná, Tribunal do Paraná, com passagens também por rádio e televisão.
Com seu estilo cáustico, Nêgo Pessôa marcava sua presença como homem culto e excêntrico, dividindo seu humor entre o bom e o mau, com muita clareza.
Entre outros livros, escreve “A Copa e a Crise do Futebol Brasileiro”, lançado em 1970 em parceria com Walmor Marcelino, no qual previa que o Brasil não venceria a competição. Mas foi com o “Livro Vermelho de Nêgo Pessôa” que se firmou também como um dos grandes literatos paranaenses.