Na trave?

Podem bater na trave algumas das indicações, já confirmadas, do governador Ratinho Junior (PSD) para empresas públicas paranaenses e ao BRDE, do qual o Paraná é um dos sócios junto com Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É o caso de Wilson Bley Lispki, indicado para compor a diretoria do BRDE pelo Paraná; Claudio Stabeli para presidente da Sanepar; Heraldo Alves das Neves, para presidente da Fomento Paraná e do vice-prefeito de Cascavel, Jorge Lange, para presidente da Cohapar, além de Eduardo Barbosa para a diretoria Jurídica da Copel.

Segundo analistas , as indicações ferem a lei das estatais que veda a indicação para conselhos de Administração e para a diretorias de “pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitora”. É o que diz o inciso II do parágrafo 2º da Lei das Estatais.

Seria o caso de Lispki, Stabeli, Barbosa e Neves. Os quatro participaram ativamente da campanha de Ratinho Junior, Stabeli até teria assinado a prestação de contas de campanha do governador e Neves até pouco tempo era presidente do Instituto Teotônio Vilela, o braço de estudos do PSDB. Eduardo Barbosa assinava petições junto ao TRE em nome da campanha eleitoral de Ratinho. O caso de Jorge Lange é sua condição de vice-prefeito (teria que renunciar para assumir a presidência da Cohapar).

7 COMENTÁRIOS

  1. Essa desculpa de atribuições profissionais não cola… Ora, o contador que faz a contabilidade da campanha e o publicitário que planeja a propaganda, etc, também estão exercendo suas atribuições profissionais. Se for assim, ninguém está impedido. O Eduardo se vendia como coordenador jurídico da campanha. Fez a fama, deite na cama.

  2. Quem foi diretor de um órgão público estadual durante o governo do beto tico tico, fez uma operação de 16 milhões nesse órgão, operação estranha que resultou numa condenação pelo Tribunal de Contas, pode depois assumir a Presidência desse órgão???? E o tal princípio da moralidade, como é que fica????

  3. Eu apoio uma limpa na Copel. Ali são do Estado, daí são do acionista, dependedde como quando e onde levam vantagem, enfim nunca são do povo. Mas chegue até as gerências, senão é uma limpa daquelas mixurucas.

    Ali tem gerentes que se apossam do público, não cedem informações para as universidades, como se elas não fossem publicas, e assim sendo, não fossem o Povo e portanto não atendem o Povo, o Publico.

    Mas a mesma gerência atende a iniciativa privada sem nada cobrar, usando dado público, serviço publico e recurso publico.

    A Copel concentra pessoas mal preparadas, de má vontade, que em nada correspondem ao servidor público.

    Faz a limpa. Se é indicado , rua.
    Se é concursado, tira da chefia.
    Não deixa um pq ali não conheco um unico que preste. Pode procurar, se achar, poem no jornal.

  4. Ratinho, abra os olhos, o pessoal da Copel e Sanepar vinculado ao governo passado estão querendo te destruir, assim como, até o último momento e ainda agora pressionam funcionários.
    Tem que fazer limpa geral, de superintendentes a baixos escalões, senão vai ter muitos obstáculos.
    Dizem que o pessoal de equipe é incompetente e vc não tem como substituir a gestão anterior.

  5. Entendo que advogado não faz parte de organização, estruturação e realização de campanha eleitoral, e sim presta um serviço, não podemos confundir as atividades, assinar petição não é coordenar, estruturar ou realizar campanha é simplesmente prestar um serviço que faz parte das suas atribuições profissionais.

    O Instituto Teotonio Vilela, entendo que não se trata de dirigente de estrutura partidária, não da para confundir os CNPJS de um partido e de um Instituto seja de qual partido for.
    Se querem ampliar os casos vedados ok, mas não podemos forçar a interpretação de algo que está objetivamente definido.

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