Na OAB, candidatos a prefeito de Curitiba dão ênfase às questões sociais

No terceiro dia da série de sabatinas com os candidatos à prefeitura de Curitiba,  a OAB Paraná recebeu Fernando Francischini (PSL), João Arruda (MDB), Renato Mocellin (PV) e Samara Garratini (PSTU). Os candidatos expuseram nessa segunda-feira (9) suas propostas para a capital paranaense e responderam a questões formuladas pela advocacia.

Ao saudar os presentes, o presidente da OAB Paraná, Cássio Telles, lembrou que a OAB tem se notabilizado por sua participação em todos os pleitos eleitorais, procurando promover debates, sabatinas e uma oportunidade de apresentação de planos, projetos e ideias para a gestão dos municípios. “Da mesma forma que Curitiba, estamos realizando  sabatinas em todo o interior do Paraná. Temos dito que o voto  é universal e é igual para todos. É o maior instrumento que temos para exercer a democracia e escolher os destinos que queremos para a nossa sociedade”, disse.

Gerenciamento de criseO primeiro a apresentar as propostas foi o candidato Fernando Francischini, num diálogo mediado pela jornalista Carol Pedrozo. Nos cinco minutos de apresentação iniciais, ele discorreu sobre sua história de vida e trajetória como deputado estadual e federal. O candidato explicou que vem fazendo um estudo aprofundado da capital paranaense com o intuito de gerenciar a crise que levou 400 mil curitibanos a receber o auxílio emergencial durante a pandemia e outros 167 mil cidadãos a perder o emprego.

“O novo prefeito terá pela frente uma situação de gerenciamento de crise na saúde e na economia”, disse. Em resposta às questões formuladas pela advocacia sobre os eixos educação, saúde, segurança; desenvolvimento econômico, inclusão social, combate à pobreza;  advocacia, tributos; e mobilidade urbana, meio ambiente, Francischini adiantou que terá um plano de atendimento às regiões mais pobres da cidade, um plano de aproximação e ação conjunta com o terceiro setor, além de um diálogo permanente com o governo estadual e federal com o intuito de viabilizar projetos.

Qualidade de vida nos bairros – João Arruda foi o segunda a discorrer sobre suas propostas para a cidade. O candidato esclareceu que reuniu especialistas de diversas áreas para propor projetos e ações dentro do orçamento da prefeitura. A ideia, adiantou Arruda, é executar um projeto de reurbanização em três eixos: conclusão da linha verde, execução do terceiro anel para viabilizar a integração com a RMC e a implantação dos Centros Comunitários. “Vamos criar uma nova cultura para a nossa cidade, que as pessoas vivam melhor em suas regiões. É preciso fortalecer os nossos bairros”, disse.

Quanto às questões formuladas pela advocacia, o candidato falou sobre as ações de combate à evasão escolar, a promoção de qualidade de vida nos bairros da capital e outros temas. “Temos duas visões diferentes de cidade – uma colorida, fantasiosa dos comerciais eleitorais, e uma preto e branco, nos bairros onde não temos saneamento, onde os rios estão transbordando. Quero ser prefeito para mostrar aos curitibanos estas duas visões e oferecer alternativas de verdade”, disse.

Apreço pela democracia- Renato Mocellin  foi o terceiro candidato a expor suas ideias. O historiador abordou seu apreço à democracia e enalteceu os valores do Partido Verde, entre eles o pacifismo, a cidadania, a participação feminina, a preservação ambiental e a diversidade. “Estamos em uma encruzilhada civilizatória. É preciso pensar globalmente e agir localmente”, defendeu. “Quem concorre às eleições deve ter a humildade de debater suas propostas”, disse.

Em resposta às questões formuladas pela advocacia sobre os eixos educação, saúde, segurança; desenvolvimento econômico, inclusão social, combate à pobreza;  advocacia, tributos; e mobilidade urbana, meio ambiente, Mocellin falou sobre o combate ao trabalho infantil, a construção de uma sociedade mais inclusiva, a formação de jovens por meio de escolas de ofícios, a conclusão da Linha Verde e outros temas.

Políticas Públicas – A professora Samara Garratini  defendeu um governo focado nas questões sociais e no trabalhador, com a execução de políticas públicas que visem acabar com o desemprego, os baixos salários, a saúde precária, a educação de baixa qualidade, a falta de moradia e a violação dos direitos das minorias.  “Agradeço este espaço, é muito difícil ser convidado a debates como estes. Muitos partidos acabam inviabilizados no processo eleitoral, que prioriza sempre os mesmos e impede a renovação. Vemos que se beneficiam aqueles que têm nome, que têm dinheiro. Por isso, peço no próximo dia 15 um voto de protesto”, disse.

Quanto às questões formuladas sobre os eixos educação, saúde, segurança; desenvolvimento econômico, inclusão social, combate à pobreza;  advocacia, tributos; e mobilidade urbana, meio ambiente, Samara defendeu mudanças na gestão da cidade, como a taxação de terrenos baldios e inutilizados, políticas públicas que atendam a populações vulneráveis, a conscientização sobre a proteção ambiental e outros temas. (Da OAB-PR).

 

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