O ex-diretor da secretaria estadual da Administração (Seap), Francisco Farah, confirmou, nesta terça-feira (27), à CPI da Assembleia que o governo nunca pagou em dia pelos serviços da JMK, isso desde a primeira nota, em 2015. Esses atrasos foram gerados por problemas de caixa do governo e poderia explicar o atraso no repasse para as oficinas mecânicas credenciadas.
“Boa parte dos problemas do contrato advinha da deficiência do estado em executar o contrato. O estado estava quebrado. Em 2015, iniciamos uma reforma fiscal e havia atrasos de pagamentos mesmo”, disse.
De acordo com Farah, mesmo após a recuperação financeira, o estado chegou a ficar de 5 de dezembro de 2017 a 30 de abril de 2018 sem repassar um centavo à empresa por culpa de uma mudança de sistema financeiro da secretaria da Fazenda (o Siaf).
Assim como outros gestores da Seap que já prestaram depoimento, Farah disse que nunca recebeu denúncia ou percebeu sinais de fraude, superfaturamento ou má qualidade dos serviços prestados pela JMK.
Esse tal de Farah é uma piada, ele não pagava ninguém. Queria desconto até da CELEPAR , que é um prestador de serviços público. Ele só pagava o meta4, alocação de impressoras e etc, porque tinha interesse. É um gestor ignorante no trato com as pessoas.