Além de Carlos Nasser, homem de confiança de Beto Richa, a PF também cumpre mandados contra a concessionária Econorte, do Grupo Triunfo, que usou Adir Assad e Tacla Durán – operador foragido na Espanha – em operações de lavagem de dinheiro.
Dados da quebra de sigilo bancário autorizado pela Justiça demonstraram que, entre 2005 e 2015, a concessionária recebeu aproximadamente R$ 2,3 bilhões provenientes de tarifas pagas por usuários de rodovias de pedágio. Teriam sido utilizados esquemas de repasses para subsidiárias e prestadores de serviços para lavar cerca de R$ 63 milhões.
Perícias técnicas realizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) demonstram a existência de superfaturamento nos valores das obras das concessionária.
O MPF afirma que pagamentos vultosos fazem parte de um gigantesco esquema de fraudes realizadas pelos administradores da concessionária em conluio com agentes públicos.