Morre Rosy de Sá Cardoso, primeira jornalista profissional do Paraná

A jornalista curitibana Rosy de Sá Cardoso morreu na madrugada desta quinta-feira (3), aos 95 anos. Pioneira entre as mulheres do jornalismo paranaense, ela foi a primeira mulher a ter um registro profissional de jornalista no Estado e trabalhou por mais de 60 anos nas redações do Paraná.

Dona Rosy, como todos a chamavam, estava internada no Hospital da Cruz Vermelha, em Curitiba, e morreu de falência múltipla dos órgãos por conta da idade avançada.

Nascida em 19 de dezembro de 1926, ela começou a carreira como colunista social do jornal O Dia, quanto tinha 21 anos, em 1948. Foi servidora pública do governo estadual e municipal, foi cantora na Rádio Guaraicá (desde os 15 anos), quando morava em Paranaguá, onde passou a infância.

Dona Rosy trabalhou no jornal O Dia até 1951. De lá, foi para O Estado do Paraná, onde publicou notas sociais e serviços culturais por dois anos. Escreveu ainda para as revistas Panorama, Divulgação e Alta Sociedade. Até meados da década de 1970 trabalhou no Diário do Paraná.

A última casa como jornalista foi a Gazeta do Povo, onde dedicou seu trabalho por 40 anos: de 1977 a 2017. Foram 22 anos à frente da editoria de Turismo no jornal, até 1999. Continuou a escrever reportagens e contribuiu com a revisão do periódico.

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