Morre Emílio Gomes, ex-governador do Paraná

Morreu nesta sexta-feira (20), em Curitiba, o ex-governador do Paraná Emílio Hoffmann Gomes, de 96 anos. A causa da morte não foi divulgada.

“O Paraná perde hoje uma grande personalidade, um homem que inspirou o desenvolvimento do Estado nas diferentes funções que ocupou ao longo de sua vida. Presto minha solidariedade e espero que seus amigos e familiares encontrem conforto neste momento de dor”, afirmou o governador Ratinho Junior.

Natural de Ponta Grossa, onde nasceu no dia 19 de agosto de 1925, Emílio Hoffman Gomes assumiu o governo do Paraná em agosto de 1973 dada a vacância do cargo em razão da morte do governador Pedro Viriato Parigot de Souza. Emílio completou o período governamental iniciado por Haroldo Leon Peres, que renunciou em 1971.

Graduou-se em engenharia em 1949 pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná. Entrou no serviço público como funcionário do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do governo do Paraná. Foi engenheiro da Prefeitura Municipal de Irati. Antes de governar o Paraná, ele foi deputado federal por três mandatos consecutivos.

Esforços – Emílio Gomes realizou “um governo profícuo e sem turbulências. Atingiu muitas das suas metas, anunciadas ao tomar posse no dia 11 de agosto de 1973, entre as quais as de incorporar o Paraná ao processo do desenvolvimento nacional; aprofundar o entrosamento entre o governo e a iniciativa privada, com o propósito determinado de otimizar a eficiência da economia como sistema; fortalecer a base econômica do Estado e a expansão de seus centros de crescimento, aproveitando as oportunidades de suas potencialidades naturais e locais e, finalmente, conjugar esforços para atender aos crescentes reclamos sócio-culturais do Estado.

Deu prioridade à implantação de cidades industriais, reforçou o apoio governamental à agricultura, desenvolveu inteligente política municipalista, investiu na educação e cultura, enfim, tendo de lutar contra um período curto de governo, mesmo assim deixou sinais indeléveis da sua capacidade de trabalho”, segundo o livro História Biográfica da República no Paraná (1889-1994), de David Carneiro e Túlio Vargas.

Emílio Gomes aposentou-se da vida pública como auditor do Tribunal de Contas do Estado do Paraná.

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