Moro seria sequestrado no Clube Duque de Caxias, em Curitiba

A decisão judicial que autorizou o cumprimento dos mandados de prisão contra membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitos de tramarem sequestros e mortes de autoridades, mostra detalhes do planejamento dos crimes. Um deles revela que o grupo planejava sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no Clube Duque de Caxias, sediado no Bacacheri, em Curitiba, no dia do segundo turno das eleições de 2022 (30 de outubro), quando ele votou.

Em documento expedido pela juíza federal Gabriela Hardt, que autorizou a operação da Polícia Federal contra o PCC, aparece  uma troca de mensagens entre os supeitos. Em uma das imagens anexas à decisão, o ex-juiz Sergio Moro é chamado pelo codinome de “Tokio”, de forma a desviar eventuais interceptações. A troca de mensagens ainda revela que a palavra “sequestro” era substituída por “Flamengo”.

Além de Moro, os integrantes do PCC tinham como alvo o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco), e outras autoridades. (Informações do jornal O Estado de S. Paulo; Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Ag.Brasil).

 

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