Jair Bolsonaro diz uma coisa, mas seus ministros o desmentem em seguida. Nesta terça-feira (14), deputados do PSL juraram ter ouvido do presidente a afirmação de que mandara o ministério da Educação recuar no bloqueio verbas para as universidades.
No domingo (12), em entrevista à Rádio Bandeirantes, disse que determinara ao ministério da Economia corrigir a tabela do Imposto de Renda pela inflação em 2020, defasada desde 2015.
No primeiro caso, a Casa Civil e os ministérios da Educação e da Economia, por meio de notas, afirmaram: “Não procede a informação de que haverá cancelamento do contingenciamento no MEC. O governo está controlando as contas públicas de maneira responsável”, afirmava o texto divulgado pelo MEC e pela Casa Civil.
O ministério de Paulo Guedes divulgou nota em separado: “O Ministério da Economia esclarece que não houve nenhum pedido por parte da Presidência da República para que seja revisto contingenciamento de qualquer ministério”.
Sobre a correção da tabela do Imposto de Renda, o desmentido saiu diretamente de Paulo Guedes durante audiência na Comissão Mista de Orçamento do Congresso nesta terça (14). Disse o ministro: “O presidente é que falou que atualizaria a tabela de IR pela inflação. Eu não disse nada. Estamos no meio de uma batalha [da Previdência] e não adianta me distrair com outra coisa.”
Paulo Guedes disse que não faria sentido corrigir a tabela do Imposto de Renda no momento em que o governo tenta aprovar a reforma justamente para cortar gastos. Segundo ele, a correção da tabela do Imposto de Renda poderia custar entre R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões.
Presidente edta procurando sarna pra se coçar
Não vai colar as fake que o writraub vem soltando sobre as escolas públicas
Os pais dos alunos, os funcionários, os professores, seus respectivos parentes, não vai dar certo…
É muita gente com quem vcs tinham que ter combinado que as escolas públicas não valem os investimentos recebidos, pois essas pessoas sabem do retorno das escolas para a sociedade
Sempre fico em dúvida: a falta de correção na tabela do imposto de renda é burrice, crueldade, ou as duas alternativas anteriores? Considerando que mais de 35% do dinheiro da produção e do consumo retorna para o governo, ou governos, não faz sentido reter na fonte o imposto de quem já ganha pouco, pois com a economia girando gera-se mais produção (com aumento na arrecadação), e mais empregos, aumentando também a quantidade de trabalhadores contribuindo com o imposto de renda. Ou, sei lá… vai ver o burro sou eu mesmo por pensar assim.