Nesta quinta-feira (4), o Ministério Público do Paraná, por meio dos núcleos de Guarapuava (Centro-Sul do estado) do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria), ofereceu denúncia contra 16 pessoas investigadas a partir da Operação Riquixá por desvio de verbas em prejuízo do Município de Maringá. Entre os denunciados, estão cinco agentes públicos (incluindo um ex-prefeito), dois advogados, quatro sócios de uma empresa de engenharia e representantes da concessionária de transporte coletivo de Maringá.
Os fatos denunciados ocorreram entre 2006 e 2012, quando o Município de Maringá fez três contratações supostamente direcionadas e com possível indicação de falsidade nos processos licitatórios de Carta Convite e Tomada de Preços para contratar uma empresa para elaborar e implementar o projeto básico do transporte coletivo do município e modelar todos os atos da licitação de concessão. Entretanto, o escritório de engenharia contratado para elaborar as licitações, apesar de pago com dinheiro público, já estaria (com o conhecimento de todos os denunciados) trabalhando para direcionar o projeto de modo a favorecer a empresa que acabou vencedora do certame de concessão do transporte público. Os valores somados das contratações do escritório de engenharia (atualizados) chegaram a R$ 908.665,52. (Do MPPR).