Mais de 2.500 trabalhadores da cidade, camponeses e indígenas marcharam na manhã desta quarta-feira (13) pelas ruas do centro de Curitiba. A ação faz parte da Jornada de Lutas por Teto, Terra e Trabalho, organizada por dezenas de movimentos populares do campo e da cidade.
Idosos, adultos e crianças, muitas de colo ou em carrinhos, defenderam o direito à moradia, emprego, território para plantar e alimentos saudáveis e vida digna.
Depois de caminhar da Praça Rui Barbosa até o Centro Cívico, um grupo de representantes de cada comunidade e representantes do Poder Executivo estadual, do Poder Judiciário e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) se reuniram para uma audiência pública de negociação.
José Damasceno, integrante da direção do MST-Paraná, avaliou a marcha como parte de uma construção coletiva entre trabalhadores do campo e da cidade. “A luz no final do túnel nunca apagou, mesmo em período difícil, de travessia dura, nós sempre mantemos acesa a vontade de lutar, de vencer, e nunca esquecemos a nossa história e as nossas origens. Por isso, esperançar e necessário, e vencer é possível. Com certeza venceremos, se a gente continuar com essa alto estima e essa vontade de lutar”.
Para o dirigente, vive-se num contexto de retomadas das lutas populares: “Nesse momento, em toda a sociedade brasileira há uma retomada na sociedade brasileira, e nós não mais voltaremos pra casa. Tenho certeza que vamos vencer”.