(por Ruth Bolognese) – Tem muita gente atribuindo o fim do “Eu Moro com Ele”, criado e alimentado pela mulher do juiz Moro, Rosângela, ao depoimento do advogado Tacla Duran à CPI da JBS, nessa quinta-feira. Ele foi advogado da Odebrecht de 2011 a 2016 e é acusado pelo Ministério Público de participar de esquemas de lavagem de dinheiro e pagamento de propina. Foi preso em novembro de 2016, na 36a fase da Lava Jato, por ordem do juiz Sergio Moro.
Como tem cidadania espanhola foi capturado pela Interpol. Saiu da prisão em janeiro deste ano e, em julho, conseguiu que a Justiça da Espanha negasse sua extradição. É tratado por Moro e a força-tarefa como “foragido”.
Ele revelou mais detalhes do papel do advogado paranaense Carlos Zucolotto, padrinho de casamento de Moro e sócio de uma banca que teve com Rosângela. Contou que Carlos Zucolotto, que o representou nas negociações para a delação premiada, conseguiu baixar de R$15 para R$5 milhões a multa que a Força-tarefa da Lava Jato queria lhe aplicar, mas teria pedido ,”por fora”,R$5 milhões para distribuir. Diz ter provas em mensagens de Internet.
As denúncias são gravíssimas e merecem não apenas atenção, como investigação rigorosa e quem deve exigir isso é a força-tarefa da Lava Jato.
O relacionamento de Moro e Zucolotto sempre foi conhecido, assim como a sociedade com a mulher, Rosângela. Pode ser mesmo que os detalhes do depoimento do advogado Tacla Duran tenham levado ao fim do “Eu Moro com ele”. Rosângela, que já foi capa de revista feminina, deu entrevistas para Veja e conquistou o papel de celebridade, deve se retirar de cena. O que será bom para ela e o maridão.
No STF todo mundo sabe como a coisa funciona…
Pq aqui seria diferente?
“Sabe pq advogado não sente frio?
Pq estão sempre cobertos com a razão…
Com essa publicação o ContraPonto mais uma vez cumpre seu papel.
Sobre o FB pode ser ate coincidencia ter saido no mesmo dia do depoimento. Mas que é esquisito é. Lembra aquela brincadeira de quem soltou o pum ta com a mão amarela?