Licitação do lixo cumpre slogan de Greca: “volta Curitiba”

Então ficou assim: a prefeitura conseguiu na Justiça o direito de realizar a licitação no próximo dia 26 (terça-feira) para contratar empresa para a prestação dos serviços de limpeza pública – coleta e destinação de duas mil toneladas de lixo e varrição da cidade.

O processo de licitação havia sido interrompido semana passada por decisão judicial liminar requerida por uma estudante de psicologia da Paraíba. A prefeitura recorreu e a liminar perdeu efeito na tarde desta sexta-feira (22).

Ainda estão pendentes no Tribunal de Contas e no Ministério Público questionamentos feitos pelo vereador Goura que viu no edital de concorrência itens que podem significar a intenção do poder público de direcionar o resultado para o mesmo grupo empresarial – a Cavo, depois associada à Estre – que presta o serviço desde a primeira gestão de Rafael Greca na década de 1990.

Antes mesmo de iniciar a atual gestão, Greca mandou suspender a licitação internacional marada pela gestão de Gustavo Fruet. Com base em estudos e planejamento técnico contratado junto ao Banco de Interamericano de Desenvolvimento (BID), Curitiba seria colocada em novo patamar, mais moderno e ambientalmente mais eficiente.

Foram apontadas questões superficiais para que o modelo proposto fosse abandonado e, em seu lugar, a cidade continuasse a tratar do lixo que produz da mesma forma como faz há décadas. Nenhuma evolução substancial.

A empresa que ganhar a licitação de terça-feira será contratada por cinco anos, período em que vai faturar R$ 1 bilhão dos cofres públicos. Aplicou-se o lema da campanha eleitoral: “volta Curitiba”.

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