A assessoria do deputado federal Ney Leprevost (PSD) informou que ele formaliza, ainda hoje, expediente oficial no sindicato das empresas de transporte coletivo de Curitiba e na Urbs requerendo que toda a frota de ônibus seja colada nas ruas nos horários de pico para evitar aglomerações e a consequente disseminação da Covid-19.
No intervalo do almoço, Leprevost fez uma postagem nas redes sociais expondo seu pensamento sobre o assunto. ?
“Vou aproveitar que estou em intervalo de almoço e dar minha opinião pessoal sobre a questão dos ônibus lotados. Não falo em nome do governo. Falo como deputado que representa o povo do Paraná.
Desde o início da pandemia, tenho enviado documentos solicitando e defendendo o aumento da frota para que os o veículos de transporte coletivo não fiquem cheios. O que está acontecendo, é uma temeridade!
Muitos ônibus estão parados nas garagens. O caminho não é paralisar o transporte. É exatamente o contrário! Colocar a frota completa nas ruas.
Sei que desagradarei os donos de empresas de ônibus, alguns deles meus bons amigos de convívio social. Mas, felizmente, em que pese a estima, não tenho rabo preso.
Por isto, posso dizer: Não é hora de vocês pensarem só em lucro. Vocês também tem o dever de dar sua contribuição a sociedade na prevenção e combate à Covid 19. Aliás, receberam milhões da prefeitura de Curitiba exatamente para isto.
Reconhecemos a contribuição das famílias que são donas das empresas e que ajudaram Jaime Lerner e Cássio Taniguchi a construírem o melhor sistema de transporte do Brasil. Mas também sabemos que, com seu árduo trabalho e algum empurrão político, enriqueceram muito!
Chegou a hora de devolverem um pouco do que Curitiba deu a vocês, ajudando a boa gente da nossa cidade nesta terrível pandemia.
A situação dos ônibus da região metropolitana é um diferente. Os empresários são menores, mais novos e não tiveram muito auxílio governamental. Me informa o dedicado presidente da Comec que está se desdobrando para achar um caminho no sentido de ajuda-los a também terem condições econômicas de colocar a frota completa nas ruas”.