A vereadora Kátia Dittrich (SD), acusada de exigir parte dos salários de funcionários do próprio gabinete, protocolou sua defesa na Comissão Processante instaurada pela Câmara Municipal. A partir desta segunda-feira, o grupo, formado por Cristiano Santos, Osias Moraes e Toninho da Farmácia, terá cinco dias úteis para analisar o documento, podendo arquivar ou prosseguir com a investigação, o que pode resultar na cassação do mandato.
Kátia, que se elegeu em nome da causa dos animais de rua e diz que a eles deve sua eleição como vereadora, afirma que na sua defesa “estão as provas da minha inocência, contando tudo, rebatendo as contradições, as mentiras que foram inventadas contra a minha pessoa. Tenho plena certeza que vou ser absolvida porque sou inocente”, disse ao entregar o documento.
A vereadora sustentou o que já havia dito em plenário, quando alegou ter sido vítima de um complô – na ocasião acusou seu suplente, o ex-vereador Zé Maria, de ter “plantado” pessoas no gabinete. “Na minha inocência, não percebi que se tratava de um complô, mas ali nas provas tudo vai se materializar.”