Justiça suspende a pesquisa depois que Inês estava morta

(por Ruth Bolognese) – Até que a Justiça foi ágil em proibir a divulgação da pesquisa mandrake da Radar Inteligência – menos de 30 horas depois da divulgação! Mas a se comparar com a velocidade instantânea da Internet e a multiplicação da informação, Inês já morreu faz tempo.

É essa a intenção de quem divulga uma pesquisa com dados periclitantes: mesmo que os atingidos sejam rápidos em pedir a suspensão, se ganha pelo menos um dia para aprofundar o estrago. O juiz Jean Leeck, do Tribunal Eleitoral estipulou multa de R$ 50 mil se houver reincidência na publicação dos dados. Mas uma multa salgada por conta dos dados irregulares – ou intencionais – também deveria ser dada, para inibir futuros fraudadores.

E o lamentável neste episódio é que a Radar tem o DNA do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano, e quem deveria dar o exemplo de eleições limpas e sem tentativas de manipulação do eleitor.

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