A juíza Carolina Moura Lebbos, titular da 12ª Vara Federal de Execuções Penais de Curitiba, negou, nesta quarta-feira, pedido apresentado pela defesa de Lula para que ele possa gravar vídeos, dar entrevistas e realizar atos de pré-campanha, por meio de videoconferência ou de filmagens na sede da Polícia Federal (PF) em Curitiba, onde cumpre pena a 12 anos e um mês de prisão, desde 7 de abril, pela condenação no caso do tríplex do Guarujá.
A magistrada explicou que, ainda que Lula se apresente como pré-candidato ao Planalto, sua situação se identifica com o “status de inelegível”, numa referência ao texto da Lei da Ficha Limpa, que impede que candidatos condenados por órgãos colegiados disputem eleição.
Após ser sentenciado por Moro a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, Lula recorreu ao tribunal de segunda instância e teve sua pena aumentada para 12 anos e um mês de prisão. A condenação foi mantida por unanimidade por três desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). O petista, porém, poderá registrar a candidatura até o dia 15 de agosto, mas a decisão final será do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ao tratar sobre os pedidos para fazer campanha e dar entrevistas na cadeia, Lebbos justificou sua decisão com base nas regras da Justiça Penal. Ela também frisou que é preciso respeitar a segurança prisional e disse que se concedido o benefício ao petista não haveria tratamento isonômico em relação aos demais presos. (do jornal O Globo)
Viu só? Se preso votasse, poderia fazer campanha na penitenciária. Assim o sistema carcerario não seria esse caos, já que cada preso consegue no minimo 4 votos.
Viraram as costas para os investimentos no sistema carcerário, agora estão provando os aposentos. Tem que transferir este condenado para Piraquara, pois a Lei (de execução penal) é igual para todos. Cadeia de delegacia não é pra sentenciado.
Mas que audácia do miau mor…
Era só o que faltava para um país de 5ª categoria um presidiário corrupto criminoso lesa-pátria ser permitido fazer campanha política para si próprio …