Juiz exige ser chamado de “Excelência” e devolve processo

Juiz exige ser chamado de "Excelência" e devolve processoO juiz da Vara de Execuções Penais de Araraquara (SP), José Roberto Bernardi Liberal, se recusou a apreciar um pedido de outro magistrado, o juiz auxiliar Carlos Alberto Zanini Maciel, devido ao tratamento que recebeu. De acordo com o ofício polêmico que circula nas redes sociais, do dia 20 de agosto deste ano, Liberal exige ser tratado com o pronome “Excelência”, e não “Senhoria”, como foi chamado.

“Comunico a Vossa Excelência que deixei de apreciar o pedido porque o pronome de tratamento de Juiz é Excelência e não Senhoria”, anotou Liberal, em seu despacho. “Na oportunidade, apresento a Vossa Excelência protestos de elevada estima”, completou o magistrado, em mensagem a Carlos Eduardo Zanini Maciel.

Ambos os juízes citados no ofício possuem históricos polêmicos na região de Araraquara. José Roberto Bernardi Liberal foi alvo de um processo de danos morais por ter deixado um réu preso por mais tempo que devia. O autor da ação afirmou que ficou preso por 10 meses em uma determinação que, em tese, havia sido cumprida, porque o fato não foi considerado como crime pelo Ministério Público. O pedido foi para que o estado de São Paulo pagasse uma indenização e que o juiz Liberal fosse responsabilizado. O processo é de 2018 estava na 1.ª Vara de Fazenda de Araraquara.

Já Carlos Eduardo Zanini Maciel, da 3ª Vara Criminal, também se tornou um nome famoso na região de Araraquara por ter colocado em liberdade provisória um aposentado de 76 anos preso em flagrante em março de 2018 por ter abusado sexualmente de uma menina de apenas dois anos dentro do Terminal Central de Integração, na Avenida São Paulo, no Centro da cidade. O caso foi registrado como estupro de vulnerável. Porém, Maciel disse que não entendeu risco para sociedade e nem abalo da ordem pública. (com informações do portal Fórum)

3 COMENTÁRIOS

  1. É assim que faz.

    É isso aí.

    Não podem ser demitidos porque são funcionários públicos.

    Ainda não há lei de abuso de autoridade para punir.

    É esse o espírito do funcionalismo público? Não podem ser demitidos nem punidos né?

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