(por Ruth Bolognese) – Nem Sérgio Moro, nem Dallagnol. O homem que mais soube tirar proveito próprio da Operação Lava Jato foi o famoso Japonês da Federal, o agente Newton Ishi. Depois da fama, de várias peripécias e até de ser afastado das funções por delitos passados, o Japonês se mostra um marqueteiro de si mesmo.
Agora, encarregou o jornalista Luiz Carrijo de escrever um livro em que narrará episódios da convivência com presos famosos da Lava Jato, entre eles Marcelo Odebrescht, Eduardo Cunha e Alberto Youssef. Ishi atuou como chefe da carceragem da Operação, daí a proximidade com os presos. Deu na revista Época.
O livro deverá ser um sucesso de vendas. Afinal, quem é que não quer saber como foram os dias e as noites de personalidades tão importantes atrás das grades?
Tão importante como o livro da Valdirene Marchiori ou da Scarlet Ohara de Aricanduva.
A Loira da Ferrari dona Palmiriane é outra que devia ser autora de livro.