Em entrevista agora há pouco na Rádio Gaúcha, de Porto Alegre, o ministro Gilmar Mendes, aquele, disparou:
“Quanto a Janot, eu o considero o procurador-geral mais desqualificado que já passou pela história da Procuradoria. Porque ele não tem condições, na verdade não tem preparo jurídico nem emocional para dirigir algum órgão dessa importância”, disse Gilmar.
O Contraponto sabe que tem um papel a cumprir e que é ditado pelo próprio nome que escolhemos para o nosso portal – isto é, o de ser um lugar onde a notícia, a análise crítica, a opinião destemida sobre fatos políticos e da administração pública deverão se submeter a um só critério: a de permanecerem fieis ao interesse coletivo, nunca se confundindo com oposição ou situação.
Esse Ministro Gilmar Mendes é ele mesmo o desqualificado, já o Janot teve a coragem de desafiar os poderosos, sempre protegidos neste país (por todos, de todos os poderes), e os denunciou, apoiando as investigações da Polícia Federal, formando um poderoso trio com a Justiça. Já o Gilmar Mendes mais parece um advogado de defesa dos políticos corruptos, criticando quem está fazendo algo para acabar com a impunidade, aplicando a lei a todos, sem olhar o cargo, a conta bancária, os interesses escusos que giram em torno do poder.