Uma obra para ser feita em dez meses. Este é o tempo previsto para a construção da base náutica de Guaratuba assim que os trabalhos forem iniciados, provavelmente pela iniciativa privada, conforme estudos de viabilidade de concessão que estão sendo feitos pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest). O empreendimento será construído numa área cedida pela União ao Estado do Paraná na beira da Baía de Guaratuba.
O projeto arquitetônico já existe e foi elaborado em 2017 pela Tecnoplan, de Pinhais, para a Paraná Edificações e prevê um edifício com receptivo para informações turísticas, bilheteria e espaço para comercio de artesanato, praça de integração e estacionamento. A base náutica contará com um píer de atracação para barcos que fazem passeios pela baía. A capacidade é para três embarcações simultaneamente.
Cessão – A base vai ser construída numa área que fica no centro da cidade (Rua Capitão João Pedro s/n), próxima ao antigo Santo Canto, no caminho para o ferry-boat. No local não há edificações, apenas uma rampa de acesso à baía. A cessão tem prazo de dez anos, podendo ser renovada por igual período. A implantação da base tem um prazo de 24 meses após a assinatura de contrato, que é condicionada à obtenção de todos os licenciamentos, autorizações, documentos e alvarás necessários ao funcionamento da estrutura náutica.
“O terreno locado em Guaratuba pertence à União e o Estado precisava dessa autorização para poder utilizar o espaço”, explica a diretora Técnica da Paraná Turismo, Isabella Tioqueta. “A cessão de uso nos adianta uma etapa e facilita o processo de concessão”, ressalta.
Opção turística – A base náutica de Guaratuba foi planejada com o intuito de desenvolver e consagrar o turismo náutico naquele município. “Trata-se de um projeto de implantação de uma estrutura de atendimento à crescente demanda relativa às atividades náuticas, aí incluídos a pesca e os passeios de barco. São atividades intensas e constantes no município, que necessitam de um equipamento que as organize e lhes sirva como base de apoio. Faz parte de uma proposta de sistema integrado de utilização do modal aquaviário no litoral como um todo”, segundo informa a Tecnoplan. A estrutura será mais uma opção para o incremento da atividade turística da cidade ao longo do ano todo.
De acordo com a Sedest, ainda não há estimativa de lançamento do processo de licitação nem de valores financeiros, etapas que dependem dos estudos em andamento.
Delimitação – A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo explica que o espaço físico de 520 metros quadrados construído em águas públicas, segundo consta na portaria de cessão da área, é uma delimitação invisível para a demarcação, obrigatório pela Capitania dos Portos, que precisa aprovar qualquer projeto onde haja acesso a águas navegáveis, para a regularização do uso náutico. Essa delimitação poderá ser utilizada para instalação de trapiches e flutuantes para embarque e desembarque de embarcações.
Como os nossos governantes gostam de gastar o dinheiro do contribuintes para realizar obras e outros para depois entregar de graça para a iniciativa privada. Porque não dão a concessão e eles(iniciativa privada) que construam o projeto.
Aí fica a pergunta o projeto é bom para quem.