A indústria da multa no Dia de Finados

A indústria da multa no Dia de FinadosA indústria da multa funcionou em capacidade máxima no entorno dos cemitérios de Curitiba nesta quinta-feira (2), Dia de Finados.

Aproveitando o grande afluxo de veículos nas proximidades principalmente dos cemitérios Municipal e Água Verde, agentes da Setran foram destacados para anotar infrações de estacionamento em locais não permitidos. Talvez até estivessem previamente instruídos por superiores para aproveitar a ocasião e lavrar o máximo de multas possível.

Testemunhas notaram e fotografaram situações em que agentes, postados discretamente em lugares estratégicos, vigiavam e esperavam que carros estacionassem em lugar proibido para, em seguida, sem a presença dos motoristas, afixar o aviso de multa nos para-brisas. Não fez parte da atuação dos agentes a tarefa de fazer uma ação preventiva, orientando os desavisados para que procurassem outra vaga.

Não se defende infratores das leis e das disposições de trânsito. As ruas, principalmente em dias de tráfego intenso, precisam mesmo estar livres para permitir o fluxo normal de de ônibus e automóveis. Algo que não foi observado mesmo por viaturas da Setran, estacionadas sobre a calçada ou em locais sinalizados por placas de proibição.

 

7 COMENTÁRIOS

  1. Mas não se aprende sinalização de transito na auto escola? Reportagem repugnante defendendo condutor infrator. Precisamos sim de mais fiscalização, mais autuações e principalmente mais educação. Indústria da multa existe porque temos muita matéria prima rodando nas ruas.

  2. O colunista acha que deve paparicar infrator de trânsito. Cada um que me aparece para escrever sobre algo que, pelo visto, nada conhece. Será que o colunista é habilitado? Será que ele conhece uma placa que informa sentido de circulação? Tenho minhas dúvidas pela quantidade de bobagens despejadas na reportagem

  3. Estacionar em local proibido, não respeitando as leis de trânsito e os outros condutores também é um tipo de corrupção. Criticar os outros é fácil, difícil é olhar pra si mesmo e seus atos no cotidiano, isso é Cultura é educação.

  4. Esses fiscais do alheio e não de si próprios não estarão participando do montante da arrecadação ? Não seriam terceirizados, não-servidores públicos, sem poder de polícia ? São questões de fundo legal que deveriam ser averiguadas, pelo ministério público, por exemplo.

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