IML de Curitiba, um horror

O IML de Curitiba já não sabe o que fazer: estão lá amontados cerca de 100 corpos, que por questões legais não podem ser enterrados nem doados a instituições de ensino. Alguns dos cadáveres estão depositados lá há três anos ou mais.

Como as gavetas refrigeradas comportam apenas 50 corpos, os outros estão acumulados em um único compartimento com refrigeração precária, segundo revelou em pronunciamento na Assembleia o deputado Rubens Recalcatti. A situação é caótica: para serem retirados e enterrados, são necessárias autorizações judiciais que não estão acontecendo, explicou.

A autorização judicial para os corpos serem removidos do IML é necessária porque a maioria dos corpos não possui identificação ou se encontra com algum problema legal.

Uma das preocupações é que, em breve, será inaugurada a nova sede do IML no bairro do Tarumã e, se não forem adotadas providências, os cadáveres terão de ser transferidos para o novo local, que já começará a funcionar com “superlotação”.

1 COMENTÁRIO

  1. A não responsabilização dos gestores públicos dos altos escalões do Estado é a regra. A culpa é dos defuntos. A desídia, a incompetência e a improbidade campeiam no soror do pior governo estadual de todos os tempos.

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