Greve geral une várias categorias, paralisação de ônibus é parcial

Começam cedo na manhã desta sexta-feira (14) Curitiba, as manifestações contra a reforma da Previdência e a adesão ao dia da Greve Geral. Os protestos estão programados para o início da manhã com os metalúrgicos que devem realizar atos em frente aos locais de trabalho. Também devem fazer cinco grandes carreatas ao longo da manhã. A partir das 10 horas, ocorre a concentração na Praça Nossa Senhora de Salete e depois, às 14 horas, caminhada e ato na Praça Santos Andrade. No fim da tarde, estudantes vão ocupar a frente do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR) para protestar novamente contra o corte de verbas da universidade.

Apesar de o  Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus de Curitiba e Região Metropolitana ter anunciado que a categoria decidiu não aderir à greve geral desta sexta-feira (14), algumas linhas não circulam nesta manhã. É que representantes de centrais sindicais bloqueiam três garagens desde a madrugada impedindo a saída dos ônibus. São elas: Redentor e Expresso Azul (CIC) e Glória, no Bom Retiro. Os bloqueios interrompem de forma parcial algumas linhas principalmente nas regiões Sul e Norte de Curitiba.  No terminal Santa Cândida, por exemplo, alimentadores e interbairros estão chegando, mas como várias linhas de expresso da empresa Glória, que está com a garagem bloqueada, não estão circulando, muitos passageiros estão parados no terminal.

Entre as categorias que confirmaram que cruzarão os braços ou apoiam os atos estão professores, metalúrgicos, trabalhadores da educação, da saúde, servidores da Justiça, agricultores familiares, servidores públicos federais, estaduais e municipais. Associação de policiais do Estado fazem atos próprios pela data base, mas sem aderir ao dia de Greve Geral.

Os organizadores dos atos em Curitiba esperam milhares de pessoas nas manifestações, podendo superar os outros protestos contra a reforma realizados em Curitiba, que chegou a reunir mais de 20 mil pessoas. Na rede de ensino municipal e estadual, os sindicatos que representam os professores também aderiram ao dia de greve. Na rede particular, a recomendação da Federação Nacional é de que as aulas ocorram normalmente nesta sexta-feira.

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