O ministro Gilmar Mendes (STF) concedeu liminar nesta terça-feira (7) a favor de um pedido do partiro Rede Sustentabilidade para impedir que o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil, seja investigado e responsabilizado pela “recepção, obtenção ou transmissão” de informações publicadas na imprensa. Greenwald é o diretor do site The Intercept que divulgou mensagens trocadas entre o ex-juiz Sergio Moro e procuradores da Lava Jato por meio do aplicativo Telegram.
Segundo Gilmar, “É corolário imediato da liberdade de expressão o direito de obter, produzir e divulgar fatos e notícias por quaisquer meios. O sigilo constitucional da fonte jornalística (art. 5º, inciso XIV, da CF) impossibilita que o Estado utilize medidas coercivas para constranger a atuação profissional e devassar a forma de recepção e transmissão daquilo que é trazido a conhecimento público”, escreveu Gilmar em sua decisão.
“A constrição de liberdades individuais do jornalista com a finalidade de desvendamento do seu sigilo de fonte, mesmo quando ocorre por meios institucionalizados de persecução, pode vir a configurar inequívoco ato de censura”, completou o ministro.
Para o ministro, a liberdade de expressão e de imprensa “não pode ser vilipendiada por atos investigativos dirigidos ao jornalista no exercício regular da sua profissão”.
Uma nação de pessoas ordeiras, em sua maioria, reféns de uma quadrilha instalada na máxima corte. Onde estão o cabo e o soldado?!?!
Acontece que já era, nem as unhas do pé escaparam. Porque o rabo preso é mais lucrativo, que um inquérito zero.
Até quando abusarás da nossa paciência ? Até quando ?