Greca quer uma “muralha digital” para Curitiba

Michel Temer seu reuniu com os prefeitos das capitais para anunciar que o BNDES vai abrir crédito de R$ 10 bilhões para segurança pública. O presidente viu que este tema rende “ibope” desde que, no mês passado, lançou a intervenção do Exército nas forças estaduais de segurança no Rio de Janeiro e, em seguida, chamou todos os governadores para anunciar que os estados teriam R$ 42 bilhões para investir em segurança. Beto Richa e o governador de Alagoas não compareceram.

Agora chama os prefeitos e Rafael Greca estava lá todo pimpão. Não apareceu nas fotografias da mesa principal de onde o presidente fez o pronunciamento, mas saiu com ideias na cabeça: o quinhão que couber a Curitiba ele pretende usar para criar uma “muralha digital” em Curitiba, com câmeras, redes sociais e outras tecnologias. “Seria possível fazer o reconhecimento de placas de veículos e de faces de criminosos nos terminais, nas entradas das cidades” – um modelo, este do reconhecimento facial, já usado pelo autoritário presidente chinês Xi Jin Ping.

“Dentro de uma cidade inteligente, todas as câmeras de monitoramento dos condomínios privados, os whatsapp dos porteiros, dos taxistas, dos motoristas de aplicativos de transporte, poderiam estar interligados online, montando a ‘muralha digital’ para proteger as cidades”, disse Greca.

Solução melhor do que as muralhas que cercavam os burgos da Idade Média.

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