Greca e os eternos penduricalhos

(por Ruth Bolognese) – Com a passagem do ônibus em Curitiba custando mais do que o Uber (“se eles não sabem fazer, deixem que eu faço” lembram?), um ajuste fiscal que deixou o governo Beto Richa babando que nem dog diante de uma picanha crua, e sem uma obra faraônica pra chamar de sua, o prefeito Rafael Greca se esmera em enganar a torcida com penduricalhos. Nisso ele é mestre, vamos combinar.
O mais recente engodo é o “Natal com Música” para trazer o Menino Jesus de volta a Curitiba. E aí residem pelo menos dois engodos: primeiro, o menino Jesus nunca esteve por aqui, em carne e osso, mas apenas metafisicamente falando e, idem idem, nunca saiu. Segundo, tocar músicas de Natal todas as noites, em toda a cidade, durante mais de mês, poderá provocar um efeito tipo o Carro da Sonho. Depois de 15 dias, ouvindo “É Natal, é Natal…” os curitibanos vão sair correndo e o Menino Jesus, engatinhando. Pra bem longe.
Greca precisa se reinventar. A fase coroinha ficou lá na adolescência.

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