Greca culpa inércia da Urbs pelos problemas no transporte

A mudança radical no comando da Urbs, com o afastamento de tradicionais dirigentes da empresa que controla do transporte coletivo de Curitiba, pode ter a ver com a inércia para dar solução a um dos problemas mas desgastantes da administração Rafael Greca nestes dez meses de mandato. O prefeito põe a culpa nos antigos gestores, uma das razões também para a queda, em agosto passado, do primeiro presidente nomeado por ele, José Antonio Andregueto.

Todas as promessas que fez durante a campanha, como a de renovar um quarto dos 1.650 veículos da frota rodante, sucateada por mais de dez anos de uso, além de não se ter levado à frente a reintegração das linhas metropolitanas, não foram cumpridas até agora – embora a expectativa de Greca é que tudo já estaria nos “conformes” em julho passado.

A passagem pulou de R$ 3,70 para R$ 4,25 já nos primeiros dias da gestão sob a alegação de que a alta seria necessária para resolver tais problemas. A Urbs acumula “lucros” de 25 centavos sobre cada passagem e, desde então, já teria sido possível agregar 150 ônibus novos ao sistema. Nada aconteceu.

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Parece que o prefeito está a busca de um remédio -para solucionar os “problemas” crônicos da URBS.
    Esta anomalia crônica está diretamente relacionada com a questão do Transporte Coletivo, passagem aumentada, ônibus sucateados, frota que não se renova.
    Muito bem, então o remédio para a cura já tem um novo receituário. O recém indicado para assumir a presidência da estatal deve ter uma breve experiência na questão de “saúde”, pois saiu recentemente de uma outra área da estrutura municipal, o ICS que trata de gerenciar o plano de saúde dos funcionários.
    As vezes a “doença” está na própria casa e de forma continuada espalha o vírus que contamina todos.
    No caso da prefeitura já houve diversas trocas de gestores que não foram adequados, não foram do agrado do chefe, também de outras pessoas de muito próximas ao gestor “master”, não tiverem competência, enfim, não sabiam o que fazer diante de tantos mandos e destemperos .
    De tudo isso já decorridos 10 meses, de administração, , já chegando a 1/4 do mandato, parece que o prefeito ainda não ajustou os parafusos e muito menos aplicou sua máxima da campanha …. ” se não sabe fazer, deixa que eu faço…”.
    Então, existe algo estranho lá no 29 de Março,, pois a impressão que é passada, ou a realidade, mostra um total desacerto na gestão, que muda de humor de um dia para o outro, mas mantém com insistência irritante a mesma “lenga … lenga” de culpar os outros. Agora culpa a “inércia da URBS”, pois já passou o tempo e a carência de culpar a gestão anterior e esquecer que já vem de dois mandatos esses problemas.
    Depois de tudo o que ocorre na gestão do município, de tudo que se vê, de tanta troca, de tantas culpas e culpados, , precisa ter alguém por lá que lembre que quando foi dito: ” … se não sabe fazer deixa que eu faço…” o povo acreditou.

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