A gestora das marcas Kipling, Timberland, Vans e outras 15 griffes mundiais confirmou em nota enviada à Folha de S.Paulo que suspenderá o uso do couro brasileiro até que haja uma segurança em relação a origem dos produtos.
“A VF Corporation e suas marcas decidiram não seguir abastecendo diretamente com couro e curtume do Brasil para nossos negócios internacionais até que haja a segurança que os materiais usados em nossos produtos não contribuam para o dano ambiental no país.”
Na mensagem, a empresa também defendeu que seus negócios “visam empoderar movimentos de estilo de vida ativo e sustentável”.
As importadoras alegam que precisam ter certeza de que o couro brasileiro não provém do gado criado em pastagens da amazônica – um dos principais fatores para o desmatamento e queimadas que se verificam na região.
O primeiro anúncio da suspensão das importações apareceu na terça-feira (27) para, em seguida, na quarta (28) ser desmentida por uma associação nacional de fornecedores e curtumes. O presidente Jair Bolsonaro festejou o desmentido nas redes sociais – mas a confirmação veio nesta quinta (29).