Governo segura saída do general presidente do Incra; ruralistas negam pressão.

O blog O Antagonista informa que a exoneração do general João Carlos de Jesus Corrêa da presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ( Incra) ainda não foi oficializada e só poderá ser concretizada pela Presidência da República.

O que foi publicado na edição desta sexta-feira (4) no Diário Oficial da União é a exoneração de três militares que auxiliavam o general Jesus Corrêa  no comando do Incra.

O blog também publica uma denúncia do coronel da reserva Marco Antonio dos Santos, auxiliar de Jesus Corrêa, que afirma que os pedidos não-republicanos do Secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, foram a causa da queda de todos.

Numa entrevista à revista Crusoé, Marco Antonio dos Santos disse que Nabhan Garcia, amigo de Jair Bolsonaro, opera em favor de interesses escusos.

Enquanto isso, o  presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Alceu Moreira (MDB-RS), disse nesta sexta-feira (4) que a bancada ruralista não pediu a saída do general João Carlos de Jesus Corrêa da presidência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária ( Incra).

“A Frente nunca pediu para ninguém sair. A Frente é um conjunto de pessoas de vários partidos e ninguém tem condição de falar por ela”, afirmou o parlamentar do MDB do Rio Grande do Sul.

Como foi divulgado dias atrás, o secretário de Assuntos Fundiários do Ministério da Agricultura, Nabhan Garcia, terria  os militares do órgão a liberarem titulações de fazendas de pessoas do seu grupo político. Alceu Moreira disse desconhecer esse tipo de atuação de Nabhan.

 

 

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