Foram retomadas todas as obras de infraestrutura dos colégios estaduais paralisadas em virtude da Operação Quadro Negro, o que vai exigir agora um novo investimento, no valor de R$ 38,5 milhões.
Enquanto isso, o ex-diretor da Educação, Maurício Fanini, que articulou o esquema de desvios para, supostamente, abastecer caixa de campanha do antigo chefe, continua preso numa cela da Polícia Federal. De quando em quando tem saído para prestar novos depoimentos para a colaboração premiada que firmou com o Ministério Público Estadual.
A retomada das obras está sendo acompanhada pelo Ministério Público. Do total de 15 escolas, três já foram concluídas. Outras duas têm previsão de serem finalizadas ainda em dezembro. Nos primeiros meses de 2019 serão terminadas mais seis. Uma obra será feita em parceria com a prefeitura de Campina Grande do Sul.
Duas obras estão em fase de rescisão de contrato porque as empresas vencedoras não cumpriram as obrigações: a Escola Estadual Professor Wiliam Madi, em Cornélio Procópio, com cerca de 25% da obra já realizada; e o Colégio Estadual Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa, com 30%. O Centro Estadual de Educação Profissional de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, também terá novo processo de licitação.
Quem desviou o dinheiro das escolas devia ser obrigado a fazer serviços de servente de pedreiro na continuação das obras.