O Ministério da Saúde decidiu suspender, nesta terça-feira (29), o contrato para comprar 20 milhões da vacina Covaxin, fabricada pelo laboratório indiano Bharat Biothec. O acordo do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos, intermediária nas negociações, foi assinado em 25 de fevereiro e prevê pagar R$ 1,6 bilhão. O valor por dose (US$ 15) é o mais caro dos seis imunizantes que o País comprou até agora.
A decisão do Ministério da Saúde ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro ter sido alvo de notícia-crime de três senadores ao Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de crime de prevaricação.
Senadores da CPI da Covid apontam que o presidente da República ignorou suspeitas de corrupção no processo de contratação do imunizante.
Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a decisão do Ministério da Saúde ocorreu após um parecer da Controladoria-Geral da União (CGU) sugerindo a suspensão do contrato