General curitibano chefiará segurança de Bolsonaro

É um militar curitibano que vai comandar a segurança do presidente da República a partir de 1.º de janeiro. Trata-se do general Luiz Fernando Estorilho Baganha, designado pelo atual ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Sérgio Etchegoyen, já em acordo com a equipe de Jair Bolsonaro.

O general não terá vida fácil. Vai assumir o posto ao lado de um político que já sofreu grave atentado (a facada em Juiz de Fora quando ainda era candidato) e sobre o qual pesam novas ameaças, segundo afirmam os serviços de inteligência. Atualmente, Bolsonaro já conta com a 55 policiais federais para cuidar da segurança dele e da família.

Estorilho terá a missão de colocar em prática um esquema jamais visto no Brasil, semelhante ao que cerca dos presidentes norte-americanos. Algumas situações, habituais com anteriores presidentes, poderão ter os dias contados. É o caso das entrevistas em que o presidente fica rodeado de jornalistas: elas deverão ser evitadas assim como o contacto com o público. Preparativos para viagens também serão repensados e deverão seguir padrões da Casa Branca.

No próprio dia da posse, uma das novas regras de segurança poderá ser posta em prática. O tradicional desfile em carro aberto  que acontece num Rolls-Royce conversível que o Brasil recebeu de presente do governo britânico em 1953 — poderá não acontecer. E mesmo que o presidente decida desfilar pela Esplanada dos Ministérios dificilmente o fará num veículo tão desprotegido.

Até 31 de dezembro, véspera da tomada de posse, os 55 agentes da Polícia Federal continuarão a ser responsáveis pela segurança de Bolsonaro, mas a partir de 1.º de janeiro serão substituídos pela equipe da GSI — formada em parte por militares do Exército —, chefiada pelo general Luiz Fernando Estorilho Baganha.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui