“Fujômetro” cresce

O “fujômetro” mantido pela Associação dos Delegados de Polícia (Adepol) cresceu mais um pouco neste fim de semana. Só no domingo pelo menos meia centena de presos escapou de cadeias públicas das delegacias de Maringá e Guarapuava. Com isso, o “fujômetro”, atingiu a marca de 940 detentos que “deram no pé” – ou seja, 10% dos 9.481 que se encontram ilegalmente encarcerados nas delegacias.

A Adepol lançou outra nota de protesto e considera como “descaso do governo estadual a situação calamitosa”. Na nota, relembrou que o Paraná é o único estado do Sul e um dos últimos no país a manter presos em delegacias de Polícia. Hoje são quase 10 mil detentos em carceragens que não possuem as mínimas condições de segurança, localizadas nos bairros centrais das cidades paranaenses mais populosas.

Desde 2010, a promessa de campanha de Beto Richa é a mesma: a construção de 14 presídios com novas 6.756 vagas. Até o momento, somente a cadeia pública de Campo Mourão está em obras. Se finalizada, não representará nem 5% do total previsto até dezembro de 2018. O restante sequer foi licitado.

 

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