O candidato Fernando Francischini (PSL) participou, nesta terça-feira (6), de um café da manhã na Federação Estadual das Instituições de Reabilitação no Estado do Paraná (Febiex). E aproveitou para anunciar que, como prefeito de Curitiba, vai criar a Secretaria da Pessoa com Deficiência.
Francischini se emocionou ao falar do filho Bernardinho, de 10 anos, que é autista. “Não vivo a realidade de pessoas com deficiência por manuais, eu vivo o dia a dia na minha casa. Essa não era a minha pauta política, que sempre foi mais vinculada à segurança e ao combate à corrupção. Mas, desde 2010, nossa vida mudou com a chegada desse anjo azul”, afirmou.
“Eu tenho um compromisso diferente dos outros candidatos com essa realidade. Impossível não trazer para a administração o que você vive no dia a dia”, reforçou Francischini.
Como deputado federal, Francischini foi o relator da lei do diagnóstico precoce de crianças com espectro autista, aprovada por unanimidade no Congresso Nacional. E agora vai criar um sistema de atendimento e diagnóstico precoce também em Curitiba.
Na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Francischini é presidente da primeira Frente Parlamentar das Pessoas com Autismo e outras Deficiências. Criou a lei do cinema adaptado para pessoas com deficiência em todo o Estado.
Francischini falou sobre a necessidade de ampliar o atendimento e da implantação de uma política pública consistente para pessoas com deficiência, crianças, jovens dependentes e todos que mais necessitam.
“Hoje, muitas entidades estão abandonadas ao relento. Precisa haver também menos burocracia. Só nos últimos dois anos eu perdi R$ 1 milhão em emendas minhas de Brasília que iriam para entidades e não foram por causa de tanta burocracia da FAS e vai e vem de papelada”, contou.
Não tem vai e vem de papelada senhor, o que existe é um marco regulatório, uma lei que impede o repasse aleatório para entidades. A 13.019 exige edital de chamamento. Procure se informar melhor.
Lobo em pele de cordeiro!
Segundo a Constituição, todos são iguais perante a lei. Por que esse negócio de criar secretaria da mulher, do homem, do branco, do negro, do deficiente, do gordo, do magro, etc.? Que tal deixar de ser demagógico, senhor candidato?