Francischini: acidente com morte reforça saída de trens de carga do centro de Curitiba

Novo acidente envolvendo um trem de carga na área central de Curitiba,ocorrido  no início da madrugada desta terça-feira (20), provocou a morte de uma pessoa e deixou outras gravemente feridas. O que só reforça a extrema necessidade de retirar esses veículos da região, segundo o deputado estadual Fernando Francischini (PSL), candidato a prefeito.

Uma das propostas centrais de Francischini para a mobilidade e o transporte de Curitiba é a criação da Linha Amarela. Uma iniciativa para a cidade onde hoje está a linha férrea cortando a capital. Saem os trens de carga, seu barulho e riscos, e entram os veículos leves elétricos sobre trilhos (VLT) sem ruído e poluição.

“Uma nova opção logística com mais segurança e qualidade para o transporte público. Vem de Almirante Tamandaré e vai desafogar o trânsito de vias importante como a Mateus Leme e a Anita Garibaldi. Diminui a quantidade de carros e ônibus naquele eixo garantindo mais agilidade para os curitibanos”, explicou Francischini.

Como deputado estadual, ele já apresentou um projeto de lei na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para que nas próximas concessões de linhas férreas estejam previstos desvios de três das áreas urbanas em todo o Paraná e Curitiba. Na capital, o desvio das cargas será feito pelo Contorno Sul.

O projeto mira tanto a mobilidade como o meio ambiente e a sustentabilidade com a implantação de veículos menos poluentes.

A Linha Amarela contará ainda com sistema viário completo. Pistas de rolamento, ciclovias e calçadas, transformando todo a ambiente urbano de forma integrada, iluminada e segura. A proposta foi desenhada com a participação de arquitetos e urbanistas do IPUUC. Profissionais que já contribuíram muito com Curitiba em outras gestões, com projetos importantes como a Linha verde.

Integração – A Linha Amarela irá de Almirante Tamandaré até o super Terminal de Integração Urbana, que será construído no entorno da Rodoferroviária.

“Será como um X na cidade, ligando a Linha Verde e a Linha Amarela, com todo Sistema Integrado de Transporte de Curitiba. Um HUB com ciclovias, ônibus menores, amplo estacionamento para estimular a redução na circulação de veículos no centro de Curitiba”, explicou.

“Não é um projeto fantasioso, é um projeto viável e possível contanto com a parceria da iniciativa provada”, explicou.

 

 

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