Uma fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes de que o Exército está se associando a um “genocídio” por causa da pandemia de covid-19, levou o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo (foto), a dizer ao jornal O Estado de S. Paulo que as Forças Armadas e a Advocacia-Geral da União (AGU) estudam medidas que podem ser tomadas contra o magistrado.
Azevedo afirmou estar “indignado” com o que ele considera serem “acusações levianas” do ministro do Supremo. Não está descartada a possibilidade de o governo acionar a própria Justiça para cobrar uma retratação de Gilmar.
O ministro da Defesa já trabalhou no STF como assessor especial do presidente da Corte, Dias Toffoli. A primeira reação a Gilmar veio no próprio sábado (11), com a divulgação de uma nota em que o Ministério da Defesa afirma que as Forças vêm “atuando sempre para o bem-estar de todos os brasileiros” e elenca uma série de medidas que têm mobilizado militares, como barreiras sanitárias e ações de descontaminação.
Gilmar não quis se manifestar sobre a reação dos militares. Em sua conta pessoal no Twitter, o ministro disse que não se furta a “criticar a opção de ocupar o Ministério da Saúde predominantemente com militares”. “A política pública de saúde deve ser pensada e planejada por especialistas, dentro dos marcos constitucionais. Que isso seja revisto, para o bem das FAs (Forças Armadas) e da saúde do Brasil”, escreveu.
Bem tenho grande simpatia pelo exercito brasileiro, mas que eles deviam rever seu posicionamento de usar sua credibilidade para endossar esse desgoverno isso deveriam.
Juiz sério não emite opinião. Não “toma partido”. Juiz que muito fala em jornais e tv, só se for candidato a cargo político. No mais, esta sendo parcial.Um capiroto.