Ferro na secretaria

A política é uma espécie de jogo de xadrez em que todos ganham. Movem-se as peças de tal modo que o xeque-mate vale para os dois lados, com lances que se projetam até para futuro longínquos.

Neste momento, por exemplo, já se pensa na eventual substituição de Marcelo Richa na secretaria municipal do Esporte, Juventude e Lazer (SMELJ), caso ele peça exoneração em abril próximo para se candidatar a deputado estadual, como quer a família interessada em alongar a vida da oligarquia.

Para o lugar seria indicado o vereador tucano Thiago Ferro, pastor da igreja Sara Nossa Terra, não exatamente por suas credenciais na área (a não se por seu espírito esportivo) mas porque, deixando a Câmara Municipal, assumiria a vaga o suplente Edson do Parolim, também do PSDB e protegido da primeira-dama Fernanda Richa – a quem se refere como “madrinha”.

Taí, oh! todo mundo sai ganhando nesse xadrez. Incluindo o prefeito Rafael Greca, que a todos agrada, cujo papel será dar o xeque-mate ao assinar a nomeação de Ferro.

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