Já em prisão domiciliar, depois que saiu da Penitenciária Feminina, em Piraquara, a vereadora Fabiane Rosa (PSD) vai participar da sessão plenária virtual da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). Ela ficou detida por duas semanas sob suspeita de obrigar funcionários do seu gabinete a devolver parte dos vencimentos, no chamado esquema de “rachadinha”.
Por conta disso, a parlamentar foi suspensa temporariamente do Partido Social Democrático (PSD), mas em razão da pandemia da covid-19 deve participar normalmente das sessões plenárias do legislativo municipal. Fabiane não pode se pronunciar sobre as investigações que estão sob segredo de justiça.
A vereadora foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por concussão e peculato e deve permanecer em prisão domiciliar. Além da parlamentar, foram denunciados também o marido de Fabiane Rosa, uma assessora parlamentar e a empregada doméstica da vereadora.
A Câmara Municipal de Curitiba decidiu abrir uma sindicância para apurar o caso da “rachadinha”. A Mesa Diretora requereu ao corregedor da Casa a investigação interna, para verificar os fatos que envolvam a parlamentar.