A exoneração de Marcelo Richa do cargo de secretário municipal deu o que falar. Mas depois do falatório, ele volta ao cargo, devidamente renomeado pelo prefeito Rafael Greca.
É tudo uma esquisitisse. Ou esquizofrênico. Marcelo teria pedido para ser exonerado no dia 10, mas o decreto só saiu no dia 17 no Diário Oficial. Segundo versões para-oficiais, como ele ainda não tinha para tirar férias e precisava de uns dias para tratar de assuntos privados, Marcelo e o prefeito combinaram que ele seria exonerado mas que voltaria ao cargo dia 21. Onze dias se contar o tempo retroativo do decreto de exoneração ou apenas quatro dias se contar a partir da publicação do ato no Diário Oficial, que é o que vale.
Mais eis que, depois que o caso veio a público (primeiro aqui no Contraponto, na noite de 17), agora sai o decreto do retorno.
Mais esquizofrênico ainda: o decreto de re-nomeação, embora publicado hoje, passa a valer a partir do dia 22. Coisa rara no serviço público. Se era para “antecipar” a renomeação, porque este ato não foi assinado no mesmo dia da exoneração?
O vaivém ficou engraçado, mas os mistérios continuam insondáveis. O prefeito e o secretário são pautados pela mídia? É bom saber disso.