Em seu editorial desta terça-feira (19), com o nome de “Linha vermelha”, o jornal O Estado de S. Paulo exige a demissão do ministro da Educação, Abraham Weintraub. De acordo com a publicação, “sua errática gestão – se assim pode ser chamada – à frente de um dos mais importantes Ministérios já seria razão suficiente para sua substituição por quadros mais qualificados, e estes não faltam no País”.
De acordo com o jornal, no entanto, há outras razões para tal. Para o Estadão, “não é de hoje que o ministro se porta em desacordo com a decência que deve pautar a conduta de um servidor do primeiro escalão da República”. O texto recorda que “até para os padrões do bolsonarismo – que estabeleceu novo patamar de insalubridade nas redes sociais – o ministro cruzou a linha vermelha”.
O jornal conta que, no feriado da Proclamação da República, Weintraub “postou-se a defender a monarquia na rede social” para, logo adiante, recordar o episódio e que ofende uma internauta que se opôs a ele: “Uma pena, prefiro cuidar dos estábulos, ficaria mais perto da égua sarnenta e desdentada da sua mãe”, respondeu o ministro. Para o jornal, “não são palavras que se supõe proferidas por um ministro de Estado, mas por um grosseirão”.
O editorial do Estadão considerou também uma “estultice” quando classificou “o marechal Deodoro da Fonseca como um ‘traidor’ da Pátria e compará-lo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva” para concluir que, “seja como for, a sua permanência à frente do Ministério da Educação é um enorme desserviço ao País”.
Para o jornal paulistano, “chegará o momento em que o presidente da República precisará de uma rede de apoio muito mais ampla do que as chamadas ‘milícias virtuais’”. No fim, o texto avisa que “não será mantendo no cargo um ministro que avilta as tradições do Exército brasileiro e as mais comezinhas regras de conduta social que Jair Bolsonaro atingirá o objetivo”.
E encerra: “Os brasileiros de bom senso, independentemente de suas predileções políticas, hão de estar estarrecidos com a mais recente explosão do ministro da Educação. Se ainda assim Abraham Weintraub não for substituído, o que mais pode vir?”.
Muito engraçado. Reclamam de censura na ANCINE e querem censurar o Ministro?
Ué.. queriam o que? Alguem inteligente? Quem consegue abaixar sem ficar de quatro o resto do dia, jamais votaria neste governo. Agora tem-se um ministro a “altura” de seus eleitores.
Se a “mídia” do tipo em que se insere aquele jornal, que certamente ultrapassou seu simples dever de informar, porque de princípio o faz muito mal, e depois tendenciosamente, cerrando fileira com a “Falha de São Paulo” e “Bilhete Capital”, deduzimos facilmente que o governo Bolsonaro deve navegar tranquilamente contra os interesses a que aquelas desacreditadas e falidas publicações servem. Em frente!