O ex-prefeito Luciano Ducci, que se apresentava como candidato do PSB na disputa pela prefeitura de Curitiba, também desistiu da empreitada, a exemplo do deputado Ney Leprevost, que abriu mão da disputa por ter sido, segundo ele, convidado pelo governador Ratinho Jr. a reassumir a secretaria estadual da Justiça, da qual havia se desligado para concorrer pelo PSD.
A retirada de Luciano Ducci foi decidida em reunião da executiva municipal do PSB na manhã desta quinta-feira (10), quando a proposta vencedora foi a de abrir mão de lançar candidato próprio e apoiar a reeleição do prefeito Rafael Greca, que busca a reeleição pelo DEM.
Ducci foi vice-prefeito de Curitiba na segunda gestão de Beto Richa e concluiu o mandato (de março de 2010 a dezembro de 2012) em substituição ao titular, que deixou o cargo para disputar o governo do estado. Na eleição de 2012, ele tentou a reeleição, mas não chegou a segundo turno: foi derrotado por Ratinho Jr. e por Gustavo Fruet, que acabou vencendo o pleito.
Em nota, Ducci justifica sua retirada do páreo: “É hora de apostarmos na união. E neste sentido, mantendo a coerência do PSB, um partido que tem mais de 20 anos de história em Curitiba, resolvemos apoiar a coligação encabeçada pelo prefeito Rafael Greca e pelo vice, Eduardo Pimentel, que já conta também com o apoio do governador do estado, Ratinho Jr.”
Veja a íntegra:
O posicionamento do deputado Luciano Ducci sobre a decisão do PSB:
As eleições para prefeito já estão próximas. Neste ano diferente em que passamos em alerta e na esperança de ver o fim da pandemia, teremos uma decisão muito importante a tomar: quem estará à frente das nossas cidades, quem tem preparo para resgatar a nossa confiança na saúde, na economia, no futuro?
Eu refleti sobre a possibilidade que o partido me apresentou, ser candidato novamente a prefeito. É uma ideia que me agrada, amo curitiba e quero sempre o melhor para a minha cidade. Mas toda esta situação ocasionada pela pandemia me fez refletir, não vai ser uma campanha normal, não poderemos sair às ruas, discutir e apresentar ideias. E tenho também as minhas missões na Câmara dos Deputados. Muitas delas, em que dediquei a minha energia, em vias de serem decididas. Por estes motivos e, em acordo com o meu partido, decidi abrir mão de ser candidato neste momento.
Mas penso que não é hora de apostarmos em salvadores da pátria ou em quem apresenta soluções fáceis. Vivemos tempos difíceis.
É hora de apostarmos na união. E neste sentido, mantendo a coerência do PSB, um partido que tem mais de 20 anos de história em Curitiba, resolvemos apoiar a coligação encabeçada pelo prefeito Rafael Greca e pelo vice, Eduardo Pimentel, que já conta também com o apoio do governador do estado, Ratinho Jr.
O PSB já fez parte da construção desta gestão em 2016, quando auxiliamos na construção do plano de governo, participamos da campanha e cedemos os melhores técnicos para que continuassem a serviço da cidade.
Não podemos regredir, apostar no incerto.
Vamos precisar de todo o apoio da sociedade para reconstruirmos o nosso país, o estado e a nossa cidade na pós-pandemia.
Será uma tarefa árdua. Mas que com a união de todos, vamos conseguir sair dela melhores do que éramos.
Confio que esta é a melhor decisão para o momento. Em respeito à cidade, ao povo de curitiba e à trajetória do PSB e à minha.
Querem enganar quem? Abandonar a raia é dar a vitória ao adversário sem luta. Eles pisam o mesmo chão, logo está tudo em casa!
Por que o S no PSB., se eles se identificam e fazem coligação com partido de direita. Tomem vergonha na cara ou a menos que esse PSB queira dizer Partidos de Sacanas Brasileiros.