Diretor-geral anuncia medidas de economia em Itaipu

Em menos de um mês no cargo, o novo diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, general Joaquim Silva e Luna, começou a pôr em prática o que considera sua missão: gerir bem Itaipu, melhorando o emprego do uso de recursos como uma ação de responsabilidade e de respeito ao consumidor que paga a conta da energia elétrica. Sua posse aconteceu em 26 de fevereiro, na usina, em Foz do Iguaçu.

Nesta terça-feira (19), em Curitiba, ele reuniu o corpo gerencial da Diretoria Geral para anunciar o redirecionamento e a revisão das normas de patrocínio e convênios para garantir melhor uso dos recursos. Também haverá revisão, já iniciada, de todos os programas desenvolvidos pela usina binacional, para se avaliar quais devem ser mantidos ou enxugados.

Além disso, o general Silva e Luna está estudando a devolução de funcionários de outros órgãos públicos que atuavam principalmente como requisitados.

O diretor-geral brasileiro optou por aproveitar a estrutura de pessoal já existente, por considerar que o quadro de Itaipu é preparado e já foi convocado a participar, em equipe, da missão a que se propôs, de tornar a empresa o mais criteriosa possível na gestão de seus recursos financeiros.

Um dos focos do diretor-geral brasileiro de Itaipu é o investimento que a usina terá que fazer, nos próximos três anos, para atender ao acordo firmado entre os governos do Brasil e do Paraguai: bancar a construção de duas pontes, uma sobre o Rio Paraná, entre Foz do Iguaçu (PR) e Presidente Franco (PY); e outra sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho (MS) e Carmelo Peralta. A de Foz será construída pela margem brasileira de Itaipu e a do Mato Grosso do Sul pela margem paraguaia.

Juntas, essas duas pontes devem custar em torno de R$ 1 bilhão. “É um custo alto, mas será diluído ao longo do tempo, com orçamento bem feito”, diz o general Silva e Luna, que é favorável a esse investimento, por ser em obras estruturantes, e não em “coisas que no dia seguinte terminam e que ninguém consegue mensurar depois”. Só que, para que os gastos com as pontes não interfiram no custo de Itaipu, o diretor-geral brasileiro vê como saída a redução de gastos.

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