(por Ruth Bolognese) – Aos poucos a grande imprensa brasileira vai desconstruindo a imagem desse arremedo de ditador, Jair Bolsonaro, que se apresenta como o salvador do Brasil. E isso é uma bênção.
Ex-militar, com estampa de rebelde nacionalista, ele agrada aquela classe média conservadora e imbecilizada que acredita em governos fortes e absolutistas. E agrada, também, o deputado paranaense, delegado Francischini, o mandante do massacre dos professores no início do segundo governo de Beto Richa. E isso não é uma bênção.
A imprensa não elege nem salva ninguém da forca. Mas quando faz o seu papel institucional e constitucional, abre cortinas. O único problema, no Brasil, é que, para manter um certo equilíbrio de forças, precisaríamos de umas 3 redes Globo, com donos diferentes.
Com Bolsonaro no chão, a Grande Rede procura outro exemplar para apresentar ao povo brasileiro. E isso é um perigo.
Grande texto D. Ruth. So acho que antes era interessante para a grande midia não bater no Bolsonaro. Agora como estão começando as preliminares, muito conveniente detonar a imagem do cara, que diga-se ajuda a todo mundo nesta empreitada.
Estão tentando limpar o caminho para aqueles que estão lá na penumbra tipo alckmin e equivalentes e ver se estes votos não migram para eles que definitivamente não atravessam um grande momento eleitoral.
Sobre a globo, tem e que regular a capacidade dela de fazer as manobras que quer e distorcer diuturnamente a realidade como faz.
Se ha um câncer na sociedade brasileira seu nome é globo. Sem ela estariamos melhores em termos politicos.