O ex-secretário da Saúde no governo Beto Richa, Michele Caputo, abusou dos poderes que tinha para fazer a própria campanha para deputado estadual. A acusação é de pelo menos três deputados da base governista (das gestões atual e passada) que tiveram seus territórios eleitorais “invadidos” por ele. Caputo repassava recursos da pasta diretamente para prefeitos dos municípios onde decidiu concentrar sua atuação política, em detrimento dos parlamentares que há anos os representam e onde são os mais votados.
Ao contrário de outros secretários – e até mesmo dos governadores – que sempre prestigiaram os deputados nas definições quanto ao destino e valor de verbas estaduais, Caputo resolveu fazer isto sozinho, sem ao menos comunicar e/ou prestigiar os deputados com consultas prévias ou com convites para atos públicos de repasse.
Caputo usava um método próprio para fazer repasses de recursos: ao invés dos tradicionais convênios do governo com as prefeituras, sempre referendados pelos respectivos deputados, ele preferia cortar caminho e fazer transferências diretas de fundos estaduais de saúde para os municipais. Mas em troca de apoio para a própria candidatura.
Às vésperas da campanha, o clima agora é de guerra.
Nos, paranaenses votamos ha30 anos com a bunda, e, claro, naopodia ser diferente – 30 anos tomando na bunda, nos paranaenses
A questão é pertinente, as denúncias são bem fundamentadas e há relatos de uso da máquina da SESA em prol da candidatura do ex-secretário e agora pré-candidato. No entanto, cabe um atenuante: o uso da modalidade “fundo a fundo” nos repasses é o preconizado na legislação do SUS. Pelo menos aí o secretário fez o correto.
Tem que se proteger dos desmandos milionários na pasta. 100 milhões jogados no lixo. https://tce-pr.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/519714814/57423417/inteiro-teor-519714844
Invadir currais eleitorais !!! Que feio …
Caputo…rsrsrsrs