Deputado pede explicações sobre venda da parte da Copel na Sercomtel

O deputado estadual Soldado Fruet (Pros) protocolou nesta segunda-feira (22), na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), o envio de expediente ao diretor-presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Daniel Pimentel Slaviero, solicitando explicações sobre os montantes auferidos pela empresa em decorrência da alienação da participação que detinha no capital social da Sercomtel – Serviço de Comunicações Telefônicas de Londrina.

Segundo o Soldado Fruet, em agosto de 2020, foi noticiado que, da mesma forma que a Prefeitura de Londrina, a Copel também se desfez da sua participação acionária na Sercomtel, que era de aproximadamente 45% do capital social. “Ocorre que a empresa não levou ao conhecimento da população os valores envolvidos na transação e muito menos como se deu essa venda, por isso apresentei esse requerimento para buscar esclarecimentos sobre os valores recebidos”, destacou o parlamentar.

O Líder do Pros pediu que o presidente da Copel informe o percentual exato de participação que a companhia de energia detinha e foi negociada com a Sercomtel e que também encaminhe cópia do processo administrativo contendo os estudos que indicaram ser benéfica para a estatal paranaense a transferência de titularidade das ações, a ata da Assembleia do Conselho de Administração da Copel que autorizou a cessão das quotas e o respectivo contrato que deu lastro à venda. Além disso, o Soldado Fruet solicitou que a Copel informe a destinação que foi conferida aos montantes recebidos.

Foco na energia? – Na última terça-feira (16), o deputado questionou em plenário o motivo da alteração do estatuto social da Copel, aprovada na última Assembleia Geral Ordinária (AGO). “Durante meses, para justificar a venda da Copel Telecom, ouvimos que a empresa focaria no seu negócio, a energia. Então, porque, na AGO, colocar no objeto social da empresa Negócios de comunicações e de telefonia celular? E, pior, dar poderes para realizar parcerias e comprar participações nesses negócios?”, perguntou. Ele lembrou que até recentemente a Copel era 100% dona da Copel Telecom e possuía quase 50% de participação na Sercomtel, que explora telefonia celular, com direito de preferência para comprar o restante das ações e ser a única dona.

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